E Gustavo Sauer novamente foi emprestado pelo JEC. Vai para a Coreia do Sul. Apesar da bagunça que era o time do PC Gusmão, Sauer conseguiu um início de Catarinense razoável. Teve uma excelente atuação no empate contra o Figueirense, boa estreia diante do Guarani. Dois jogos em campos pesados, que dificultam seu estilo de jogo. Ano passado, recheado de lesões, Gustavo ainda conseguiu se sair bem no Metropolitano (Catarinense) e Paraná (série B).
A saída de Gustavo se deve a chegada de Hemerson Maria, que não gosta muito do futebol dele. Na verdade, Maria diz que não gosta do “10 clássico, aquele que joga solto e sem precisar marcar”. Sauer, que ficou tachado como “preguiçoso”, seria esse cara. O jogador no futebol atual, para o treinador do Joinville, tem de ser “dinâmico, participar de todas as ações”. Se não for desse jeito, perde espaço.
Ter “dinâmica”, ou saber marcar bem, posicionar-se corretamente na defesa, depende muito mais de treinamento, correção, ajuste por parte do treinador do que simplesmente vontade e garra. Algo que grandes treinadores sabem fazer. Maria parece ter desistido desta tarefa.
Perde o Joinville, que não terá mais vínculo com o atleta ao final do empréstimo e com isso perde a chance de faturar uma boa grana.
Perde o Sauer, que vai para um futebol pouco desenvolvido.
E perde o Maria, que ainda tem muito a aprender para virar um grande treinador.
Perdem todos.